quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Balanço



Posso dizer que 2012 foi um ano especial pra mim. Foi um ano de muitos aprendizados, cheios de novos desafios e repleto de coisas boas.

Tive muitas decepções principalmente com pessoas em quem eu confiava. Das outras pessoas que me decepcionaram nada posso dizer, afinal, nunca esperei muita coisa de algumas pessoas, mas aquelas em quem eu confiei um pedacinho da minha vida, estas sim ficarão marcadas negativamente em meu coração. Mas até disso eu tiro uma boa lição, pois é caindo que se aprende, é vendo acontecer que a gente se permite a dádiva de aprender para que isso não ocorra mais. Saio deste 2012 muito mais fortalecida do que entrei!

Fiz minha primeira cobertura jornalística de uma eleição. Dentro da campanha, pude ver bem de pertinho como realmente as coisas acontecem, os conchavos, os boatos, as paixões à flor da pele, o "sangue no olho" de alguns candidatos e a população à margem desses acontecimentos. Como diretora de O Jornal e autora deste blog, tentei passar as minhas percepções sobre o que eu via. Agradei alguns, desagradei muitos, mas fiz meu papel. Informei acima de tudo. Fui sincera, limpa, assumi uma posição, defendi meus ideais e saí viva! De uma campanha tão suja e violenta como esta foi (até meu carro riscaram e até ameaças sofri), acho que sobrevivi e saí muito mais fortalecida, consciente e cidadã do que entrei.

Em 2012 assumi a direção do O Jornal com a missão de dar continuidade a um projeto que nasceu vitorioso. Tenho por missão também continuar a dar voz e vez a um povo que foi "domesticado" a saber apenas meias-verdades. Para os que ainda torcem o nariz para nós, só tenho a dizer: se segurem, pois os aprendizados que tive em 2012 me fizeram mais forte e determinada, e não é sobrenome, posição social, cargo ou qualquer coisa que seja que vai nos impedir de mostrar a verdade ao povo. Aprendi muito neste 2012, bati cabeça, fiquei insegura em alguns momentos e me perdi no meio de tanta coisa para fazer, mas agora, mais centrada do que nunca, entro em 2013 com as energias renovadas. Mais segura dos meus atos, darei o melhor de mim para poder cumprir minha missão. Amo o que eu faço!

A minha vida saiu um tanto quanto diferente do que eu havia planejado há 10 anos, mas estou bastante satisfeita com o rumo que ela tomou. É claro que a satisfação total nunca chega, e isso também é bom, pois é na inquietude que crescemos e fazemos as melhores coisas. Ainda tenho muita coisa para aprender, para arrumar, para construir, mas 2012 me deu a segurança necessária para alçar novos voos. Sei exatamente o que eu quero e como quero, e em 2013, com pensamentos mais claros, vou atrás dos meus objetivos.
Obrigada a todos os que me acompanham pelo blog, pelo Facebook, aos amigos de perto, aos virtuais, aos que estão longe, aos que já se foram e me dão a maior força aí de cima, aos que não gostam de mim, aos que não querem me ver nem pintada de ouro: todos vocês fazem parte da minha vida e me dão mais impulso ainda para seguir em frente.

Obrigada 2012 por tudo o que me proporcionou! Ano abençoado, mais uma vez cumpriu sua missão de passar e nos transformar de alguma forma!

2013, você já chega cheio de promessas e de grandes desafios. Como adoro ser desafiada, já vi que vamos nos dar muito bem! Seja bem vindo! Estou ansiosa a te esperar!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pequenos grandes exemplos

Malala Yousafzai

Isadora Faber

Este ano fomos brindados com dois grandes exemplos de coragem. O primeiro caso veio da garota Malala Yousafzai, a paquistanesa de 15 anos que luta desde os 11 para poder frequentar a escola. A batalha de Malala ganhou o mundo após a rede de TV BBC fazer um documentário sobre a coragem da garota em enfrentar o temido Talibã para poder frequentar as aulas, já que lá o ensino para mulheres não era recomendado e as poucas escolas que ainda as recebiam foram destruídas após o domínio da facção. Mas ela não desistiu de sua vontade de se tornar médica. Seguia frequentando a única escola que resistiu ao terrível regime mesmo com o uniforme sob a pesada roupa que as mulheres são obrigadas a usar por lá, justamente para não ser seguida pelas violentas ruas da cidade. A BBC descobriu sua luta e propôs a ela que escrevesse um blog, que logo se tornou sucesso. Isso bastou para que o Talibã descobrisse e passasse a ameaçar sua família. Em 2009 o Talibã conseguiu fechar a escola e a família de Malala precisou se mudar do local. Em 2011, quando retornaram, Malala recebeu do primeiro-ministro afegão o prêmio nacional da paz, por sua coragem em incentivar outras garotas a frequentar a escola. Porém, agora em 2012, Malala sofreu um atentado: um homem entrou no ônibus onde ela viajava com outras estudantes e deu dois tiros na menina. Um no pescoço e o outro na cabeça. Os tiros eram pra ela. O Talibã imediatamente assumiu a autoria do atentado. Malala agora se recupera em um hospital especializado na Grã-Bretanha e, segundo a imprensa internacional, não pretende desistir de seu sonho de se tornar médica.

Outro exemplo de coragem veio recentemente do Sul do Brasil, mas especificamente de Florianópolis. Pode-se dizer que a garota Isadora Faber, de 13 anos, hoje é uma das blogueiras mais famosas do país. Tudo isso por conta de sua página no Facebook em que ela relata as falhas estruturais e de ensino da escola em que estuda. Isadora criticou, por exemplo, a falta de pintura da quadra de esportes e a demora do profissional contratado em fazer o serviço, só para citar a polêmica mais recente. Ela já criticou também a qualidade das aulas e a postura de professores da escola. Tudo isso fez com que a pequena Isadora começasse a ser ameaçada e perseguida dentro e fora da escola, chegando ao cúmulo, na semana passada, de apedrejarem sua casa e acertarem sua avó, uma senhora com problemas neurológicos. Segundo matéria do Fantástico deste domingo (11), o blog, que já foi exaltado por falar as coisas “sem meias palavras”, hoje é contestado por “ser ácido demais, conter apenas críticas e ser imprevisível, ou seja, não se sabe quem será o próximo alvo”...  Porém, de acordo com imagens da reportagem, as críticas procedem, sim. A quadra está uma vergonha, impossível de ser utilizada. As outras críticas, ao que parece, também têm fundamento. Isadora disse à reportagem do Fantástico que, mesmo com os últimos acontecimentos (apedrejaram sua casa e agrediram sua avó), ela não vai parar de denunciar os desmandos da escola. Seus pais estão com ela, dando todo o apoio e incentivando a filha que luta por melhorias na escola em que estuda.    

Eu particularmente fico muito feliz com essas duas grandes jovens mulheres. São praticamente crianças que já sabem o que querem e lutam por um ideal. São corajosas, muito mais que qualquer adulto, e não medem esforços para conseguir melhorar a sua vida e a vida de toda uma comunidade. São mulheres com pouca idade, mas que nasceram grandiosas e com uma linda missão: fazer a diferença em sua comunidade. A coragem dessas meninas impressiona e deveria servir de exemplo e de reflexão, afinal, o que você, do alto de seu cargo, com toda uma vida já vivida, com toda uma bagagem de vivências e experiências, fez e faz por sua comunidade? Qual a sua contribuição para melhorar a vida das pessoas que te cerca? Que legado você deixará para as próximas gerações? Que exemplo você está dando para a sociedade?

Essas são algumas reflexões que precisam se feitas diante do grande exemplo dessas duas pequenas grandes cidadãs.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O grande vencedor


Com o final das eleições em nossa cidade no domingo (07), encerro por aqui meus comentários sobre este tema. Mas não poderia, depois de tanto escrever sobre as eleições deste ano, destacar os resultados.
As urnas se abriram, os votos foram apurados e o resultado mostrou algumas verdades. As pesquisas publicadas pelo candidato vencedor não condiziam com a realidade e serviram apenas para tentar ganhar o voto de quem “não quer perder o voto”. Os jornais que publicaram essas pesquisas saíram desmoralizados perante seus leitores e terão um longo caminho até recuperar a credibilidade (se é que ainda não conseguir). O candidato que as pesquisas diziam estar em primeiro realmente foi o primeiro, mas sem a larga vantagem que apregoavam (pelo menos 14% de diferença da última publicação). O segundo colocado foi aquele que, maldosamente, eles colocavam num longínquo 4ª lugar, com insignificantes 6 ou 7%. O segundo colocado teve cerca de 27% dos votos, ficando apenas a 2% do primeiro, coisa de pouco mais de 800 votos de diferença.

A apuração foi sofrida, voto a voto, até que nos últimos instantes o quadro foi se definindo. Fernando Galvão foi, sim, eleito o novo prefeito de Bebedouro.

Mas, na minha opinião, não sei se a vitória para ele teve o doce gosto das grandes conquistas. Ele alardeava para os quatro cantos que tinha o dobro do segundo colocado (que nem era o Gustavo Spido), fez armações, ameaçou pessoas, sua turma tocou o terror na madrugada, não encarou seus adversários participando de debates, não respondeu corretamente à população quando era questionado e teve que amargar um vitória apertada, voto a voto. Tudo isso numa eleição com 20% de abstenção e com quase 5 mil votos entre brancos e nulos. Ficou com cerca de 20% da população de Bebedouro apenas.

Fez uma campanha milionária (vamos aguardar a prestação de contas), fez alianças com muitos partidos, fez acordos com várias pessoas, montou uma verdadeira equipe de guerra para realizar seu sonho. Ok, conseguiu realizar e espero que seja feliz em seu intento.

Mas o grande vencedor desta eleição, sem dúvida foi Gustavo Spido. Enquanto o primeiro colocado estava em campanha há 8 anos (emendou a anterior a esta) e tinha dinheiro sobrando, Spido iniciou sua campanha há quatro meses e bancando tudo do próprio bolso. Não fez alianças duvidosas (coligou-se apenas a um partido), não loteou a Prefeitura antes mesmo da campanha começar, não precisou de seguranças para andar pelas ruas, não faltou a nenhum debates, não precisou ameaçar pessoas, não precisou usar de meios escusos para ser eleito. Saiu desta eleição pela porta da frente, de cabeça erguida e nos braços do povo. Mostrou que é um político como poucos, cheio de força de vontade para lutar pela cidade, com caráter e hombridade que poucos demonstram e, principalmente, que tem capacidade de gerir uma cidade e governar para todos. Não participou de negociatas, não precisou ameaçar ninguém, respondeu a todos os questionamentos da população e sai desta campanha como o grande novo nome de liderança em nossa cidade. Jovem, capaz, competente e com um futuro promissor. Os 11.249 votos que teve foram de pessoas que acreditaram realmente que Bebedouro poderia ser uma cidade melhor. Não foram pessoas que votaram pelo medo, pela tradição do nome, por causa de ameaças: foram pessoas de bem e que queriam o bem de nossa cidade. Gustavo Spido sai ileso e limpo de uma das campanhas mais sujas que já existiu em Bebedouro. Os bastidores desta eleição ainda virão a tona, podem ter certeza, e daí todo mundo vai saber a grande podridão que tomou conta da cidade principalmente no último mês. Bom, mas daí é outra história...

Finalizo dizendo que Bebedouro tem, sim, esperança de um futuro promissor e de desenvolvimento. Esta eleição serviu para mostrar para muitos quem são as verdadeiras lideranças dessa cidade. Podemos, ainda, ter esperança de ter um futuro não tão longe de muita prosperidade e de dias melhores. Quem viver (e sobreviver), verá!

sábado, 6 de outubro de 2012

Por que eu voto 43?


Voto 43 porque quero ver minha cidade renovada, caminhando nos trilhos do desenvolvimento. Voto 43 porque quero um futuro digno para as futuras gerações de nossa cidade. Voto 43 por não querer mais meus amigos indo embora de Bebedouro por não terem opção de emprego aqui. Voto43 porque quero um prefeito honesto, íntegro, que luta por seus ideais e em benefício da cidade, que não pensa só em si e que sabe que a coletividade é o que importa. Voto 43 por acreditar que é possível, sim, fazer com que Bebedouro saia do fundo do poço, é possível fazer de nossa cidade uma cidade vitoriosa, honrada e cheia de oportunidades para todos. Voto 43 porque quero um prefeito sem rabo preso com financiadores de campanha, que irrigaram campanhas milionárias em nossa cidade em troca de possíveis favores. Voto 43 porque quero um prefeito que, sozinho, bancou sua humilde campanha, uma campanha simbólica, sem um contingente enorme de pessoas para agitar bandeiras, sem um contingente enorme de bajuladores do lado. Voto 43 porque sei que quem está do lado são pessoas que lutam por uma causa maior: Bebedouro. Voto 43 porque quero um prefeito que não precisou coagir pessoas, ameaçar pessoas comuns e adversários políticos para tentar se eleger a qualquer custo. Voto 43 porque quero um prefeito que não precisa de guarda-costas para andar pela cidade, que anda por todos lugares de cabeça erguida e com a alma limpa. Voto 43 porque quero um prefeito que jogue limpo, que não usou meios escusos para arrebanhar eleitores. Voto 43 porque quer um prefeito que não faça distinção entre ricos e pobres e que governe para todos. Voto 43 porque acredito que nossa cidade pode trilhar um novo caminho, focando de vez no desenvolvimento e trazendo emprego de qualidade e melhor qualidade de vida para todos. Voto 43 porque acredito que teremos tempos difíceis sim, mas que, apoiados por um prefeito capaz e que saiba gerir a cidade, conseguiremos dar a volta por cima. 
Poderia ficar horas e horas aqui dizendo porque eu voto 43... Mas finalizo dizendo que voto Gustavo Spido 43 porque quero verdadeiramente uma cidade melhor. Ele é o mais preparado para assumir uma Prefeitura com sérias condições financeiras e saberá gerenciar e administrar a cidade assim como faz com sua empresa, a terceira da cidade em geração de emprego. Voto 43 porque ainda acredito que o bem comum precisa prevalecer e que não podemos retroceder no tempo voltando à fase dos velhos coronéis, quando tudo era resolvido a bala. Pense nisso. Vote pela esperança de termos realmente uma cidade para nos orgulhar.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Jeito ético de fazer política: ameaçar adversários.


Bem, estou de volta para contar um pouquinho (só um pouquinho), dos bastidores da política em Bebedouro. Depois tem gente que ainda fala que eu pego no pé de um certo candidato engomado-decoradinho, mas o que vi hoje (02 de outubro), realmente supera todas as especulações que andam falando sobre os bastidores. Vi uma cena grotesca, de puro autoritarismo. Não da pessoa que estava fazendo a cena e, sim, da pessoa mandante. Ficou claro, pelo teor da “conversa”, quem tinha mandado.

Decidi fazer este post só agora, pois na hora do acontecido (umas 10h da manhã deste dia 02), eu estava extremamente nervosa e apreensiva. Não iria conseguir fazê-lo com a isenção que precisava e com a precisão que tinha que fazer. Então, aí vai a cena que vi e testemunhei:

Eu estava no bairro São Benedito nesta manhã com o candidato Gustavo Spido. Uma pessoa da campanha do Spido parou para conversar comigo. Estávamos conversando na esquina quando uma candidata a vereadora do DEMO passou. A pessoa da campanha estava me contado da intimidação que sofreu enquanto estava tomando um café no centro da cidade, dizendo que um dos seguranças do candidato engomado-decoradinho tinha falado que “a casa caiu” por causa de um vídeo divulgado por outro candidato, e que o colaborador do Spido tinha que “ir agora para a delegacia”, junto com o segurança do outro candidato, para se esclarecer. Como se o cara fosse policial para “intimar”!

Não deu 5 minutos que a candidata a vereadora do DEMO passou, olha os seguranças do engomado-decoradinho lá no São Benedito! Estacionaram o carro na pracinha, desceram rápido sem fechar as portas e já foram falando: “vamos lá na delegacia agora, a casa caiu”.

A pessoa da campanha do Spido disse que não tinha nada a ver com aquilo, e que iria para a delegacia se fosse intimado a prestar depoimento. Mas os seguranças (eram dois), queriam levá-lo de todo jeito. Diziam que tinham recebido um serviço, que ele tinha que ir e que ele (o rapaz da campanha do Spido), estava dando muito trabalho a ele. O rapaz da campanha falou que ele (o segurança), não era policial e que não tinha poder para levá-lo à delegacia.

Nossa, isso bastou para tirar o segurança do sério. Com dedo em riste, disse que conhecia o rapaz e que não ia ficar assim. Quase foram para os “finalmentes”, bem na minha frente. Eu não tive pernas nem braços para correr, juro!

A “conversa” acabou e eu fui embora, passada!

No caminho de volta vim pensando em como alguém, as 10 da manhã, poderia intimidar uma pessoa. Não era possível que uma barbaridade dessas tinha acontecido em minha cidade. Se isso acontece à luz do dia, imaginem na madrugada, onde tudo acontece numa eleição? Como é possível alguém mandar uma pessoa intimidar a outra assim? O que será de nossa cidade se, CASO eleito, essa pessoa tome o poder? O que será das pessoas comuns que discordarem de sua maneira de governar? O que será das pessoas se elas forem reclamar do atendimento do hospital, por exemplo? Terão o mesmo tratamento? O que será da única voz de Bebedouro CASO essa pessoa seja eleita? Tocarão fogo em nossa sede? Queimarão seus proprietários em praça pública para servir de exemplo aos desertores? O que será da cidade? Virará um faroeste? Quem se erguer contra será punido com o “rigor das leis que eles criarem”? Em que mundo estamos, meu Deus!

Me desculpem o desabafo... Passei mal a manhã inteira por causa disso. Me deu nojo, me deu asco, me deu pena e ao mesmo tempo me deu medo. Muito medo do futuro “novo e  ético” que eles querem pintar em Bebedouro. Medo, muito medo.

Depois de sair do São Benedito, acabei, por conta de meu caminho, passando em frente ao comitê do engomado-decoradinho. Pois eis que, com o carro do engomado lá, os seguranças chegaram e já foram para a porta que dá acesso à diretoria, de certo “passando o serviço” do acontecido. Tenho pena de Bebedouro se cair nas mãos desse povo.

Eu fui testemunha ocular da situação. Eu, depois disso, estou com muito medo do que pode acontecer à nossa cidade CASO ele seja eleito. Que Deus nos proteja e nos guarde disso. Que Deus ilumine os eleitores a votarem certo e a dizer NÃO a este novo ditador, revestido de belas roupas mas oco por dentro, cheirando mal de tão podre e de fazer uma política tão diferente da que prega nos comícios! Acorda, população!!! 

domingo, 30 de setembro de 2012

Artigo publicado no "O Jornal" deste sábado (29).









O dano e o sonho

Desde o dia 11 de setembro vivo um pesadelo. Tive meu carro todo riscado por uma pessoa que trabalha para o candidato Fernando Galvão (DEM) e posso confessar que este fato tirou o meu sono. Muito tive que trabalhar para conquistar o primeiro carro realmente meu. Fui à concessionária, escolhi o modelo e a cor que minhas condições permitiam e fiz a compra. Ah, que alegria! Meu carro novinho, tirado da concessionária no dia 23 de dezembro de 2011, véspera de Natal! E ainda vermelho, uma cor da qual gosto muito. Fiquei realmente radiante com meu presentão de Natal.

Ver meu carro todo riscado, um dia depois do debate com os candidatos a prefeito promovido pela Igreja Católica, foi um choque. Tenho amigos que trabalham em concessionárias e em oficinas de funilaria e todos sempre me diziam que “risquinho fica mais caro para arrumar do que batida”. Na hora pensei nisso e entrei em desespero. Afinal, quem teria coragem de riscar toda a lateral direta, capô e traseira de um carro? Que tipo de pessoa teria a crueldade de riscar todinho um carro? Minha indignação me levou até a Delegacia, onde recebi a orientação de fazer um Boletim de Ocorrências e a procurar alguma câmera de segurança que tivesse filmado a ação. De posse do vídeo, mal pude acreditar que a pessoa no vídeo era um rapaz que trabalha na campanha do candidato Fernando Galvão, aquele que se apresenta como “ético”. Sinceramente, não dá para classificar uma pessoa como ética se ela permite que esse tipo de baixaria aconteça em sua campanha. Que ética é essa de intimidar, de acuar, de mandar recados desse tipo? Essa é a ética que queremos para nossa cidade? Esse é o tipo de prefeito que queremos?

Bom, de minha parte deixo esses questionamentos para você, eleitor, fazer. Reflita, repense, analise e saiba que, na hora do voto, é você, sua consciência e a urna. Posso dizer que no que cabe a mim, terei um grande prejuízo. Meu carro, mesmo que o rapaz pague a nova pintura, ficará desvalorizado no mercado quando eu for trocá-lo. Qualquer um que conheça de pintura automotiva (vendedores principalmente), saberão que o carro foi pintado novamente e, não importa que eu diga que foram riscos: sempre acharão que meu carro foi inteiro batido e ele perderá valor. Eu costumo pensar que tudo o que dá para resolver com dinheiro é mais fácil. Difícil mesmo são as coisas que o dinheiro não compra, como os sonhos.

Eu posso afirmar para vocês uma coisa: o meu prejuízo será solucionado. Agora, o prejuízo do candidato, no dia 07 próximo, esse o dinheiro não paga. 


sábado, 15 de setembro de 2012

As Falsas Pesquisas

Tem um candidato nesta eleição que acha que o povo é trouxa e ignorante. Vamos aos fatos.

Fernando Galvão já tem registrada, pelo Instituto Realidade, 5 pesquisas para esta eleição. A primeira publicou na Folha da Cidade, jornal que em época de eleição ele lembra que existe e usa para se favorecer. Sim, amigos. Galvão considera apenas jornal a sua Gazeta de Bebedouro, mas nesta época do ano se lembra que existem outros que também servem ao seu desejo desenfreado de ser prefeito. Lembrou-se também do Cidade Viva News, um jornal que circula mais em Monte Azul do que aqui, mas nessas horas qualquer um serve.

O caso é: esse candidato está manipulando resultados para forçar a população a "não perder o voto", ou seja, alardeia aos quatro cantos que tem mais que o dobro do segundo colocado em intenção de votos e faz com que o povo pense "bom, se é assim, não adianta votar nesse ou naquele, pois o poderoso Galvão já ganhou". Coitado.

Forrou a cidade com um panfleto dizendo que está em primeiro e para a população não acreditar em falsas pesquisas. As "falsas pesquisas" seriam as que mostram um resultado diferente da que ele publica, e qualquer instituto sério colocará a pesquisa dele em descrédito. Qualquer pessoa com mais de dois neurônios sabe que a eleição em Bebedouro ainda está emboladíssima e sem um candidato despontando assim. Qualquer pessoa com mais de dois neurônios teria receio em se arriscar desse jeito, colocando seu nome como favorito quando na verdade não ocupa essa posição. Mas tudo isso tem uma explicação.

Retomo o que eu disse em um dos posts que fiz. Fernando Galvão é o típico garoto birrento de supermercado. As mães sabem do que eu digo e acredito que todo mundo já viu uma criança fazendo birra em supermercado. Ele grita, ele se joga no chão, ele chora, dá o maior escândalo porque quer alguma coisa que os pais não querem ou não podem dar. 

Fernando Galvão, antes de ser eleito, só mostra com essas atitudes que é, sim, um garoto birrento. Quer porque quer ser prefeito de qualquer jeito, sem atributos que lhe dê respaldo para isso. Com atitudes assim, também já chama a população de trouxa e de ignorante, querendo enfiar goela abaixo que ele está no topo e que ninguém tira essa eleição dele. 

Com isso, pairam algumas dúvidas. Se já age assim mesmo sem estar eleito, chamando o povo de burro e apostando na ignorância da população, o que fará depois, se eleito? Se já age assim, como um coronel que não permite contestações, o que fará se eleito? Se agora, de certa forma, coage a população a votar nele, o que será do povo caso ele seja eleito?

Pensem bem, eleitores. É este tipo de gente que você quer que comande a cidade? Gente que não quer ser contestado, que enfia goela abaixo suas ideias e imposições? Gente que não respeita o povo, que não deixa pensar e escolher por si mesmo? Gente que por vaidade quer ser prefeito de uma cidade? Gente que, mesmo sem ter poder, já manipula e joga com as piores regras, posando de ético e limpo quando na verdade ainda não aprendeu o que é ser ético? Gente que quer voltar a colocar cabresto no povo, não permitindo que as pessoas pensem? É preciso atenção, minha gente. A cidade não pode cair nas mãos de pessoas nefastas e interesseiras, pessoas que só querem estar lá na Prefeitura para governar para eles. Pessoas que, mesmo com toda a influência que têm, nunca trouxeram nada de bom para nossa cidade. Gente assim não merece seu voto. 

No supermercado, na maioria das vezes em que uma criança faz birra, os pais agem assim: dão umas boas palmadas no bumbum do garoto e ele volta pra casa, de castigo, e com a bunda quente.... Tomara que os pais (população), façam o mesmo e coloquem esse garoto de castigo. Esse será seu fim também, Fernando Galvão.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Recado Musical




Hoje (14), fazendo minhas orações pelo caminho logo de manhã, recebi um sinal musical de Deus para mim. Tenho uma relação muito intensa com Ele e Ele sempre dá um jeito de me mostrar as coisas que eu peço. Como Ele sabe que sou meio lerdinha, ao invés de me dar pistas, Ele logo escancara as coisas bem na minha frente. É até doido falar isso, mas é plena verdade.

Então hoje, logo que terminei minhas orações, liguei o rádio e tive a grata surpresa de ouvir uma linda música do Chico Buarque que me arrepiou toda! Era muita coincidência ouvir bem aquela música no momento em que eu terminava minhas orações. Então, eu entendi o sinal e repasso para vocês. 

Como vocês devem saber, nós do "O Jornal" estamos passando apurados com um certo candidato engomado-decoradinho metido a coronel, que quer porque quer ser prefeito de nossa cidade sem a mínima condição para tal. A música me fez lembrar desta situação e da cidade em geral, e retrata bem o momento que vamos viver quando essas forças do mal forem realmente vencidas. Pena não poder contar mais para vocês sobre os sórdidos bastidores da política em nossa cidade, pois assim vocês teriam a exata dimensão do meu sentimento ouvindo essa música. 

De qualquer forma, aí vai o recado que Deus me mandou. A música é "Apesar de Você", e tomo a liberdade de grifar os trechos que mais me tocaram quando ouvi.


Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão

Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!

Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá  

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Debate no Imesb: agora além de engomadinho é dissimulado


O texto de hoje é uma análise de alguns pontos que foram abordados no Debate promovido pelo Imesb na quarta-feira (12). Sinto não poder escrever mais coisas, mas é que passei mal com tanta dissimulação que vi do candidato engomado-decoradinho do post anterior. Não dá para ouvir tanta mentira e sair assim, impunemente. 

Vamos a alguns pontos importantes.

Quem mais já loteou a prefeitura agora fala que não haverão cargos de confiança. Tem empresas que já indicaram nomes para um possível governo em troca de apoio ou auxílio financeiro para o candidato. Como isso é possível? Esse candidato diz também que fará uma estranha gestão no Hospital Municipal. Corre nos bastidores da política que, inclusive, há um estranho acordo entre este candidato e ou outro político ou uma outra instituição de saúde, de modo a entregar nosso hospital para outra pessoa tocar. Em outras palavras, uma possível privatização.  Como isso é possível?

Disse que o Imesb é muito importante para a cidade, mas já recebeu carta de repúdio dos alunos daquela instituição por privilegiar alunos de outra em detrimento daquela.  Como isso é possível?

Fala que o desenvolvimento precisa acontecer em nossa cidade, mas lutou o quanto pôde e ainda luta (ainda processa a prefeitura, ou seja, a cidade), para manter um privilégio inconstitucional (ilegal). Ocupou uma área pública (minha, sua, nossa), atravancando o desenvolvimento de um setor inteiro da cidade e impedindo que pequenas empresas crescessem e gerassem emprego. Agora vem dizer que o desenvolvimento precisa acontecer? Como isso é possível?

"Lei não se discute, lei se cumpre". Quem disse isso no debate promovido pelo Imesb? Sim, amigos, o candidato mais cara de pau desta eleição: o engomado-decoradinho do post anterior, o candidato Fernando Galvão. O que mais lutou para manter um privilégio ilegal. Das duas uma: ou ele é um péssimo profissional que não sabe nada de lei (é um advogado e como não sabia que a lei que o amparava era inconstitucional?) ou é vivaldino mesmo. Na dúvida eu, eleitora, fico com as duas.

"Política não se faz com perseguição e com ofensa". Gente, ah se eu pudesse contar um pouco mais dos bastidores da política para vocês! Tenho certeza de que vocês ficariam de cabelo em pé com a podridão que exala do candidato engomado-decoradinho. Posa de bom moço dizendo que faz campanha ética e limpa, mas coage adversários, ameaça desafetos, usa dos meios mais sombrios para forçar os mais carentes a votar nele e se juntou com as piores pessoas da cidade para garantir que ninguém tirasse seu brinquedo: a prefeitura. 

Sim, pois parece uma criança fazendo birra no supermercado, rolando no chão, fazendo a maior gritaria para conseguir o que quer.

E ele quer ser prefeito por ser, por vaidade, para mostrar que pode. Mas tem propostas vazias e sem conteúdo, assim como ele. Atenção, eleitor, não se engane com candidatos com cara de bonzinho e que nos bastidores age de forma rasteira, impede a cidade de se desenvolver e luta ferozmente apenas para manter seus privilégios. Fique atento, não jogue fora seu voto!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Debate Igreja Católica: o Decoradinho e o Preparado


Na segunda-feira (10), a Igreja Católica promoveu um debate entre os candidatos a prefeito em Bebedouro. Debate, debate, propriamente não foi, foi mais um encontro de exposição de ideias e explanação dos candidatos frente aos problemas que nossa cidade tem. Foi muito bom.


Todos os candidatos estão de parabéns por estarem presentes ao debate. Também, pudera: como foi dito no início, cerca de 60% do eleitorado é católico e desagradar tanta gente assim, nesta fase da campanha é meio perigoso. 

Alguns falaram com bastante propriedade sobre os assuntos abordados pelo mediador, outros viajaram na maionese e outros foram escorregaram feio... Faz parte.

Mas o debate mesmo se polarizou entre dois candidatos: um engomadinho, todo decorado com um texto pré pronto na ponta da língua e outro realmente inteirado dos problemas e principalmente, com soluções possíveis de serem realizadas.

Ficou claro o preparo de um e o despreparo de outro. 

Percebo que a ânsia de agradar do candidato decoradinho foi tanta que as vezes ele se perdia no texto, sempre olhando para sua claque que estava bem na sua frente, na primeira fila, buscando um olhar de aprovação. E, é claro, essa aprovação sempre vinha, já que tapinhas nas costas e "sim, você arrebentou", sempre é possível ouvir dos mais afeitos a prática de puxar o bom e velho saco. Mas bastava o outro candidato, o mais preparado do debate, falar para que a máscara de bom moço do engomadinho caísse. 

Caras e bocas, sempre muitos discretas, mas mostrando o incômodo de ver um outro responder melhor do que ele. Melhor e com mais preparo, mais conhecimento, sem texto pronto e sem a máscara de bom moço para conquistar a plateia. 

Era impossível não ver, pelo menos pra mim que acompanhei de pertinho, as caras do candidato engomadinho quando o candidato preparado falava. E, pudera: o candidato preparado deu show, mostrou que fala sobre qualquer assunto e que tem propostas claras e possíveis para nossa cidade. 

Sim, porque de discurso bonito estamos cheios. Discurso bonito não enche barriga e muito menos gera emprego. Discurso bonito não nos faz sair desse marasmo em que nos encontramos. Discurso bonito só é bom no papel, porque na prática é preciso preparo e conhecimento. Isso o candidato mais preparado mostrou de sobra. Ofuscou os outros, ainda mais o candidato engomadinho e decoradinho, que passou o dia todo estudando o que ia falar.

Mais uma vez, penso que a cidade tem uma opção real para crescer e voltar a ser a Grande Bebedouro de outros tempos: seguir em frente com pessoas preparadas, com amplo conhecimento e visão de futuro, com propostas claras e possíveis, com uma pessoa que sabe gerar empregos e sabe gerir uma empresa. Chega de marcar passo no passado, vivendo num mundo de ilusão onde tudo é muito bonito no papel e a realidade é dura. Essa é nossa hora: chega de falsos coronéis que só enxergam o povo nesta época do ano. Chega de discursos vazios. Queremos mudança, e mudança no mais amplo sentido da palavra. Mudança de atitude, de ideias, de projetos que realmente façam nossa cidade crescer. Chega de hipocrisia e de falsos coronéis que apenas receberam uma pinturinha para parecer novo, mas que vem por dentro cheio de ranço e do pior que existe na política.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Eleições 2012: candidato limpo e ético?



Me segurei o quanto pude para não escrever nada aqui sobre as eleições municipais. Sou cidadã e voto em Bebedouro, mas aqui as pessoas misturam e podem enxergar a minha opinião como sendo a do O Jornal, veículo em que trabalho. Mas tem coisas que vejo e que preciso compartilhar com vocês. Aqui é um espaço democrático, o meu espaço, e escrevo o que bem entender. Você, leitor, tem todo o direito de também não querer ler, por isso fique a vontade.

Para não ficar longo demais, vou falar apenas da eleição majoritária (para prefeito).  

Nestas eleições há alguns tipos de candidatos. Tem o que não desceu do palanque desde a última eleição e quer porque quer ser prefeito. Tem o que mais parece um Pinóquio (apesar de outros também parecerem), que mente, mente e mente, achando que o povo tem memória fraca e confiando demais na morosidade da Justiça. Tem outro que é presidente do mesmo partido há quase 20 anos e que nada trouxe para a cidade. Outro que já foi prefeito 3 vezes, não gosta de viajar e que dizia que o desenvolvimento só ocorre em Sertãozinho, quer ser prefeito pela quarta vez. O outro candidato, na minha opinião, é o mais preparado para administrar a cidade nesse momento de crise.

Sim, meus amigos, eu voto e tenho minhas preferências.

Bom, mas falando agora de campanha, tem uma em especial que gostaria de destacar. O candidato das torres, aquele que usou uma área pública e que lutou por permanecer nela mesmo sabendo que a lei que o dava amparo era inconstitucional, diz agora que quer fazer uma campanha limpa e ética. Limpa? Ética? O que é ser limpo na política? O que é ser ético na política? Vamos aos fatos.

Ele defendeu um deputado que disse que Bebedouro não precisava de um prédio próprio para abrigar a ETEC, defendeu um privilégio só seu de usar uma área gigante que pode valer quase R$ 5 milhões, processou a cidade, fez escândalo na Câmara, não permitia que seus adversários políticos (o atual prefeito e o vice) usassem os microfones para se defender ou pelo menos darem suas versões dos fatos, dentre outras inúmeras ações tantos às escondidas quanto para todo mundo ver.

Isso é ser ético? Isso é ser limpo? Até onde vai a loucura (ou a ânsia ou o nome que quiserem dar), de uma pessoa para alcançar o poder? Até onde um homem iria para se tornar o principal mandatário da cidade, o “cara” que todos respeitam e prestam honras, o “cara” que todos puxam a cadeira para que ele se sente, o “cara” poderoso, dono da cidade? O que esse “cara” é capaz de fazer? Há relatos, inclusive, de que pode ter prejudicado, nas atribuições de sua profissão, não só a “outra parte do processo” como também seus clientes. Isso é ético? É ser limpo?

Me desculpem o desabafo, amigos. Mas ver esse político posando de bonzinho, pegando criançinha no colo em seus comícios, abraçando pobre, dizendo que não governará por interesses, dizendo que os adversários falam “inverdades” e que ele faz uma campanha limpa, é de dar nojo. Dá nojo saber que esse “cara” que agora diz que ama a cidade e que quer vê-la crescer processou a cidade amada e impediu o crescimento de um grande número de pequenos empresários que poderiam ter suas microempresas instaladas na área que ele tanto relutou em devolver. Dói ainda mais ouvir desse candidato que “é preciso incentivar os pequenos empresários, tenho andado pela cidade toda e vejo quanta gente desenvolve pequenos negócios nos fundos de casa, é preciso dar vez a eles”. Dar vez? Incentivar? Como assim?!?

Sabe, tem gente que aposta na alienação do povo.

Eu sou daquelas que, apesar dos pesares, acredita na força do povo. Acredito que os eleitores não vão dar um tremendo passo para trás quando podem ir em frente, com um futuro difícil sim, mas sabendo que são governadas por uma pessoa capaz, de visão, um empreendedor que sabe gerar empregos e que sabe gerir uma empresa. Seu sucesso está aí, para todos verem: começou do nada munido apenas de esforço e de conhecimento. Hoje emprega quase 400 funcionários e está construindo a nova sede de sua empresa, um investimento de quase R$ 1 milhão na nossa cidade.

Agora é com você. Você escolhe que caminho quer seguir: o da mentira, alicerçado em falsas promessas e em falsos santos, ou o caminho do desenvolvimento, de dias melhores, de melhores oportunidades e novos horizontes. A escolha é sua. Seja consciente no dia 7 de outubro e escolha que trilho seguir: o do desenvolvimento ou do atraso.  

domingo, 8 de julho de 2012

Fim de uma linda história de amor



O sumiço do Juvenal está prestes a completar 1 mês. Neste período, fiz o que pude: preguei cartazes nas redondezas, coloquei foto no Facebook, rezei, chorei, me desesperei. Mas ele simplesmente sumiu sem deixar rastros. A tristeza é muito grande, mas nesta semana tive um alento. Sonhei que eu estava num lugar que não sei onde é, muito bonito, como se fosse um gramado. Estava junto com meu namorado quando apareceu um cachorro todo saltitante, feliz em me ver e fazendo a maior festa. Achei aquele cachorro muito parecido com o Juvenal, mas ele estava sem mancar a pata, sem tremer e com a pele praticamente refeita das queimaduras que sofreu. Ainda não tinha pelos, mas a pele estava totalmente cicatrizada. No sonho, disse ao meu namorado: "Nossa, ele lembra muito o Juvenal, mas não tem os mesmos problemas que ele tinha". Daí ele me disse: "Claro que é, olha a carinha dele!" Identifiquei o Juvenal, e brincamos bastante. Ele sempre muito carinhoso comigo e fazendo a maior festa para mim. Quando resolvemos ir embora, disse ao meu namorado: "O Juvenal está tão feliz e tão bem aqui... Acho que vou deixá-lo aqui mesmo. Ele ficará bem".

E assim foi feito. Acordei do sonho e só fui me lembrar do que tinha sonhado no caminho que faço até o O Jornal. Como sempre vou procurando por ele, me lembrei de tudo o que sonhei e senti uma certa paz. De certa forma, entendi o significado do sonho como um sinal de que ele finalmente está bem, no céu dos cachorros ou onde quer que seja. Passamos juntos o que tínhamos que passar, ele me modificou e eu fiz o que pude por ele nesses 6 maravilhosos e intensos meses que passamos juntos. Acho que ele cumpriu sua missão na minha vida e eu na dele. De minha parte, posso dizer que sou e estou muito melhor depois de sua passagem na minha vida. Espero ter tornado a vida dele melhor também.

Não poderia deixar de agradecer a todos os meus amigos, os de perto e os de longe, por toda a torcida, preocupação, orações, sugestões, receitas e todo o carinho que vocês tiveram comigo e com ele. Peço, do fundo do meu coração, que toda essa energia boa que vocês sempre me deram volte para todos vocês em forma de bênçãos e de muito amor, pois para mim foi exatamente isso o que ele me trouxe. Amo vocês!

terça-feira, 15 de maio de 2012

O susto do Juvenal



O Juvenal sempre me surpreende. De uns tempos para cá resolveu seguir os irmãos e me leva até a porteira do sítio. Ele está se adaptando a sua debilidade e está correndo que é uma beleza.

Como todos sabem o Juvenal desenvolveu uma cinomose enquanto estava na rua abandonado e acabou manifestando quando chegou aqui, debilitado pelas queimaduras que sofreu. Fiquei muito assustada na época por medo da doença passar para meus cachorros sadios, mas logo o veterinário Henrique Junji Matsuda me tranquilizou dizendo que era apenas uma doença encubada, que nada afetaria meus outros cachorros.

Assim foi feito e eu me adaptei a ele. Hoje ele toma a maior parte do meu tempo, mito mais do que meus cachorros sadios. Ele simplesmente tomou meu coração, isso é a verdade.

Di desses, para ser precisa no dia 14 (segunda-feira), ele me acompanhou até a porteira como sempre faz. Só que quando eu cheguei no sítio vi que ele não estava mais lá... Não pensei duas vezes e, mesmo com chuva, saí atrás dele. Comecei a pensar nas pessoas fazendo mal pra ele, judiando, ele não tomando os remédios que precisa, ele sofrendo novamente com o frio e com a chuva... Entrei em parafuso!!!

Mas logo depois de desabafar com minha irmã e com algumas amigas do Facebook, ouvi meus outros cachorros latirem. Saí e finalmente encontrei o Juvenal, todo molhado e cheio de barro, mas estava ali, para mim, são e salvo!

O alívio foi enorme, e pude constatar o quanto ele me faz falta. Já me acostumei com seu jeitinho, com suas debilidades e com seu carinho incondicional...  Ele faz parte da minha vida!

A conclusão que cheguei é que o Juvenal está muito melhor do que eu penso! E fico feliz em participar de mais uma etapa dessa sua vida! É como eu disse: Eu vou até o final... Dependo dele para continuar, e ele tem uma força imensa!!!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Demóstenes e o fim do DEM



Não posso dizer que tenho um partido de que gosto mais ou gosto menos. Acho que em todos eles (mesmo o que tem mais pessoas envolvidas em escândalos), tem pessoas boas e ruins. Eu, uma eterna “romântica política”, ainda acredito nas pessoas e que elas podem mudar a realidade de sua comunidade, seja ela quarteirão, bairro, cidade, região, estado ou país. Eu confio nas pessoas, e quem me conhece sabe disso. Confio plenamente até que me prove o contrário, ou caso eu sinta alguma coisa que o “santo não bate”.

Digo isso porque é com extremo pesar que vejo as denúncias contra o senador Demóstenes Torres, do DEM. Nos últimos escândalos do governo, no mensalão do PT, nos casos de favorecimento, em diversas outras situações, Demóstenes sempre foi, para mim, uma voz consciente no senado. Ele sempre participou de comissões de ética, sempre defendeu bandeiras da moralidade e da democracia, sempre foi uma voz de oposição muito importante, num momento em que vivemos já quase uma década do governo petista.

É triste ver que, a cada minuto, os sites mostram mais e mais denúncias contra o senador. Denúncias que vão desde o favorecimento de um bicheiro preso, de estreitar relações do bicheiro com outros deputados visando aprovação de leis favoráveis, tráfico de influência. Fico pensando: onde isso vai parar?

Não estou aqui defendendo ninguém, muito pelo contrário: acho que quem deve merece ser punido. É muita palhaçada o que fazem com o povo, esse pobre mortal, que depende dos serviços do governos, paga cada vez mais impostos e vê os serviços oferecidos piorar.

Vejo essas denúncias todas com alegria (claro, mais um corrupto que é descoberto – se vai ser julgado e pagará por seus danos, isso é outra história), mas vejo também com certa tristeza. Ele, Demóstenes, era como se fosse um pilar da ética. Mais uma boa história que sucumbe à ambição.

Entrando num mérito que tratei em um grupo de discussão de política que participo no Facebook, acho que agora é jogada a última pá de cal sobre um partido que perdeu a referência. O DEM ficou perdido, semi-morto, depois da criação do PSD do fraco Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo. Achava que, no final das eleições municipais, os “últimos moicanos” do já convalescente DEM migrariam para o PSD ou outro que lhe agradem, mas vejo, a cada dia, que dificilmente o DEM sobreviverá até as eleições. Rachou. Perdeu a referência, perdeu a identidade, perdeu o sentido. Nem mesmo eles se entendem mais.

*Agora, às 21h, hora que liguei o computador depois de ver uma longa matéria no Jornal Nacional sobre o ocaso do senador Demóstenes, o site Uol dá, como notícia principal, que um empreiteiro diz ter repassado verba desviada ao presidente do DEM, Agripino Maia. Acho, realmente, que o DEM acabou. Se ainda restar um pingo de decência em quem julga esses casos, acho que realmente é o fim. 



sexta-feira, 23 de março de 2012

Palmirinha e suas lições de vida



A Palmirinha é uma daquelas personagens de TV que a gente costuma adorar. Espontânea, ela diz o que pensa sem se preocupar com o que  vão pensar, afinal, ela é uma senhora de mais de 80 anos.

A querida Palmirinha deu um entrevista à Marília Gabriela, e mostrou muito mais que isso. Ela, em um libro lançado recentemente, contou um pouco de sua triste história, mas sem perder a ternura e a ingenuidade que deixou como marca registrada pelos canais por que passou.

Contou que foi filha de mãe portuguesa e pai baiano, e que nasceu muito parecida com a mãe. A mãe, portuguesa reservada que veio para o Brasil por causa da guerra, não admitia os carinhos do marido baiano (todo baiano é acostumado a mostrar sua paixão sem muitos pudores), e sua semelhança com a mãe começou a lhe causar problemas. Os carinhos, como andar de mãos dadas e receber todos os mimos do pai), causou ciúmes à mãe que, para descontar toda a raiva que sentia, judiava da pobre sem dó nem piedade.

Para impedir que o martírio continuasse, o zeloso pai mandou sua filha para São Paulo (eles moravam no interior), para ser dama de companhia de uma senhora francesa. Esta senhora se propôs a pagar um salário para sua nova “dama”, depositado numa poupança que só poderia ser mexia quando a “dama” completasse 18 anos. Ela tinha apenas 7 quando saiu de sua cidade.

Assim foi feito, e Palmirinha foi para São Paulo. Achou que ela estava livre da mãe opressora? Não.  

Quando seu pai faleceu, quando ela tinha entre 16 e 17 anos, sua mãe a procurou em São Paulo para conseguir o dinheiro que a francesa tinha depositado como pagamento. Como a francesa não deixou (afinal ela tinha que ter 18 anos), a mãe foi embora e conseguiu que a francesa despenssasse Palmirinha do serviço, pois não poderia ficar com uma moça que lhe causasse problemas.

Palmirinha voltou para casa e começou a trabalhar nas Lojas Americanas. Chegava em casa depois das 22h e já ia dormir, pois pegava cedo no batente. Uma bela noite, cansada do trabalho e de cuidar da mãe já doente, chegou doida para tomar um banho e logo foi se despindo. Ao avistar sua cama, percebeu que havia nela um sujeito, dono de fazendas da região, a esperando. Começou a gritar de desespero até que sua tia, que morava parede-meio com a casa, viu, pelas frestas da parede de madeira, o desespero da sobrinha e logo tratou de intervir. A mãe de Palmirinha, mesmo doente, a vendeu para um fazendeiro rico a região por 5 mil contos de reis da época.

Salva da emboscada, ainda conseguiu forças para cuidar da mãe doente, e assim foi feito até a mãe morrer.
Palmirinha então resolveu se casar (com o marido que a família havia escolhido), e logo viu que seu martírio continuava: logo após a festa, quando chegavam na casa nova, Palmirinha viu as três amantes do marido à espera deles, no portão. Isso apenas era só o começo.

Palmirinha sofreu por longos anos com um marido dependente de álcool, até que suas filhas se casassem. Antes disso, Palmirinha passou por maus bocados para criar as filhas: ela tinha mais de 5 trabalhos durante o dia e, muitas vezes, não tinha como deixar comida para as crianças. Ela saía de casa cedo muitas vezes deixando apenas um café com leite. Quando chegava no meio do dia, ela ia tomar um lanche com uma amiga que tinha uma história parecida com a dela, e muitas vezes o lanche nem “descia direito”, pois lembrava que as filhas não tinham o que comer enquanto ela comia um lindo lanche. Coisas de mãe!

Palmirinha começou sua vida na culinária através de um problema que passou em casa. As filhas (cada uma estudando num período), revezavam o uniforme, já que não tinha dinheiro para comprar 3. Mas as vezes chovia e não dava para secar, e a diretora proibiu a entrada sem uniforme. Sem dinheiro, epdiu emprrestado para uma comadre, que disse que se ela não pagasse até o final do mês cobraria juros. Ela, em meio a essa confusão, se lembrou de sua mãe, que fazia um bom pão de casa. Adaptou a receita para sonho, são sabia fazer o recheio mãs comprou uma caixinha de massa pronta, fez a massa e saiu vendendo, deixando uma  formada pré-pronta em casa. Em menos de 10 minutos ela conseguiu vender tudo e logo voltou para buscar a outra, e pagou sua comadre ainda no final do dia.

Palmirinha terminou sua entrevista dizendo que espera, agora, ser respeitada na televisão, e que cuidou de sua mãe e de seu ex-marido sem ressentimentos e sem mágoas. Disse ter um sonho (que está prestes a se realizar), de ensinar as mulheres a cozinhas de forma consciente e sem desperdícios.

Ela, com mais de 80 anos, não parou de sonhar! E nós, hoje, o que fazemos por nossos  sonhos?

terça-feira, 13 de março de 2012

A proibição dos sabores no cigarro



Hoje (13/03), foi divulgado que a Anvisa proibiu o uso de “sabores” no cigarro. A medida visa a coibir o fumo em adolescentes, visto que muitos começam a fumar com cigarros de menta, cravo e outros. Seria uma maneira de barrar a entrada desses jovens no mundo do tabagismo.

Não sei se a medida dará resultados, mas posso falar por mim. Eu comecei a fumar com cigarros de menta de uma famosa marca importada. Pagávamos na época cerca de R$ 10 por um maço, fumávamos uns 2 por noite e jogávamos todo o restante fora (claro, ninguém poderia levar cigarros para casa! Imagina como a gente iria explicar?). Uma amiga e eu fazíamos isso toda vez que saímos.

Bom, foi aí que tudo começou. Depois veio o meu interesse em experimentar outras marcas, em especial uma bem famosa que usava um cavaleiro na época e patrocinava a Fórmula 1. Hoje a legislação mudou e esta marca não pode mais fazer propaganda e nem patrocinar esportes, já que nada tem a ver com o tema.

A resolução da Anvisa pode ser válida à longo prazo. A curto prazo, quem já fuma cigarros mentolados ou com “sabor”, com certeza vai procurar no mercado negro maneiras de bancar o vício. Isso, à curto prazo, pode gerar ainda mais problemas com o sistema de saúde, já que cigarros do mercado negro (os falsificados), causam muito mais problemas do que os que são fabricados com as rígidas normas de cada governo.

Só o tempo dirá sobre os benefícios que esta resolução causará. Na minha opinião, a medida é válida.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dias que não deixaremos para trás!

O Juvenal, já praticamente curado das micoses de pele. Agora é só tratar o pelo!


Estes últimos dias foram conturbados para o Juvenal.... pra ser mais sincera, pra ele não, para mim!!!

Sinceramente, achei que ia surtar!!! O melhor é que ele sempre me dá a “lei da compensação” que, em breve, farei num post especial sobre ela!

Bom, na sexta-feira retrasada (02/03), fiquei desesperada ao sair daqui do sítio. O Juvenal, que já estava há quase 3 dias sem comer, apresentou umas feridas abertas no rosto, tudo em decorrência da infecção de pele que teve. Como a pele estava ressecada, ela se abriu em alguns pontos formando feridas, que poderiam ser portas abertas para insetos piorarem ainda mais a situação. Fiquei desesperada!!! Achei que “agora ele ia...”

Fui chorando o caminho inteiro e, para minha surpresa, encontrei com o Henrique Junji Matsuda, o veterinário do Juvenal, pelo caminho. Chorando, perguntei o que poderia ser feito, e logo ele me passou um “novo modelo” de agir com ele.

Bom, assim foi feito! Mas quem disse que meu “instinto de mãe” se acomodava? Fiquei desesperada com a situação! Ficava sempre imaginando o pior, que uma mosca iria posar nele, que ele ficaria ainda mais debilitado... que um desgraça poderia acontecer!

Chorei muito na sexta-feira... praticamente o dia todo. Até que no sábado....

No sábado encontrei, por acaso, com meu dentista, o Dr. Camilo Souza Cruz.

Contei a história e disse que eu era a mais desesperada por resultados, que quem me conhecia poderia saber... De pronto, ele disse: “Eu sei bem como é ...”  Pois é, isso me deu a real dimensão de como sou imediatista, de quanto eu não sei esperar que as coisas aconteçam....

Fui rindo pro sítio, mas me analisando do começo ao fim. Ele, o Juvenal, tem seu tempo, seu momento de me presentear com alguns progressos dele. Eu, imediatista, quero sempre pra ontem, e sofro quando ele não me corresponde. Mas ele sempre me dá a lei da compensação, isso é incrível!

Passados esses perrengues, mudei a alimentação dele para o bom e velho fígado com beterraba e cenoura (que ele adora!), e deixei a coisa seguir seu rumo e seu tempo. Não adianta eu ficar como louca buscando melhora em poucos dias: ele (o Juvenal), é meu aprendizado diário e eu estou aqui, pronta para aprender com ele. E ele sempre me ensina muitas coisas.

Ah, e ele sempre me dá um presente todos os dias: me recebe aos pulos e correndo quando eu chego. Vai me buscar no carro! 

Isso não tem preço!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Boas Notícias!!!

Toda essa parte branca na pele dele é pelo novo vindo!!! Agora só falta acertar onde a sarna negra pegou!


Passei aqui em plena segunda-feira de Carnaval só pra dizer que a vitamina E que estou dando para o Juvenal já fez um efeito enorme!

Toda a área que foi queimada está recebendo pelos novinhos!!! Um monte deles nascendo!!!

Esta é mais uma vitória dele, e parece que tem outra vindo por aí. Hoje (20), passei no veterinário Henrique Junji Matsuda e mostrei um vídeo do Juvenal para ele, mostrando como o Juvenal manda da patinha direita e as vezes se desequilibra e cai por causa da tremedeira.

O Juvenal é igual criança quando vai ao médico: se fica em casa tossindo o tempo todo, chega no médico e não tem mais nada... Daí tive que fazer o vídeo.
O melhor é agora vamos atacar em outra frente. O Henrique detectou um outro problema e vamos entrar com medicamentos que provavelmente façam a tremedeira parar.

Ufa! Vamos que vamos! Agora é uma nova fase: novo tratamento para a tremedeira e novos pelos vindo! Força, Juvenal!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Juvenal e sua superação

Este é o Juvenal no dia 16/02/2012. Ele ganhou peso e está ganhando também alguns pelinhos novos, graças ao óleo de fígado de bacalhau e a vitamina E. E, também, ao veterinário Henrique.


Fiquei um tempo sem postar nada aqui por pura correria, me desculpem.

O Juvenal teve alguns dias de mistos de emoção e apreensão. Costumo dizer que ele sempre me dá a “lei da compensação”: me entristece profundamente em um dia e me dá imensa alegria em outros. É assim que vamos levando nossa vida.

Hoje, dia 16, faz 1 mês e 7 dias que estamos juntos. É claro que a melhora dele é inegável, mas eu sempre quero mais. Quem me conhece sabe o quanto eu sou imediatista em minhas atitudes e que quero tudo para ontem. Acho que porque ele termina um tratamento de 10 dias ele deve sair saltitando por aí como se nada tivesse acontecido.

É claro que isso não é assim e esta é a resposta ao que disse nos posts anteriores: ele é quem me ensina, é com ele que estou exercitando o fantástico jogo da paciência. Estou aprendendo muito com ele, sua força me ensina a cada dia.

Quem acompanha sabe que tivemos dias difíceis. O diagnóstico de sarna negra, vou confessar, me baqueou. Poxa vida, um cachorro que já sofreu tanto na vida ainda ter que conviver com isso?  Assim não dá, é muita judiação! Mas aprendi a lidar com isso e vejo, a cada dia, uns pelinhos nascerem onde a sarna pegou. Fico feliz com a melhora dele!

A tremedeira na pata direita dianteira dele é que me preocupa ultimamente. O veterinário Henrique Junji Matsuda disse que pode ser uma seqüela de cinomose. Vocês já viram cachorro com cinomose? É realmente de assustar! Fico tensa só de pensar que ele pode ter essa doença, mas o que me conforta é que pode ser apenas uma “seqüela”, ou seja, pode ser curada com remédios, e é o que estamos fazendo. Digo “estamos”porque Henrique e eu estamos nos esmerando nos cuidados com o Juvenal. O Henrique é um veterinário carinhoso e que se dedica aos cuidados dos animais. Ele é muito bom e, além de tudo, sabe lidar com “mães a beira de um ataque de nervos”, assim como eu, desesperada por resultados imediatos.

Bom, Jujuba (como ele é chamado por mim), está sendo medicado e ganhando peso. Já está outro, mas ainda tem um pouco de receio com humanos. Como disse a Mariângela da  Zoonoses, ele foi resgatado na semana entre o Natal e o Ano Novo, e vai saber o que passou antes de ser resgatado? Quanta chuva tomou, sozinho, até vir uma alma boa e resgatá-lo? Vou ter que fazer exercícios de paciência diários para resolver isso, mas esse quadro vai mudar. Ele até já se deitou no meu colo um dia desses, coisa que não fazia (apenas ficava em pé, pronto para fugir). 

Ah, e já está nascendo pelos nos lugares queimados! Milagre!!! Vitamina E nele!!!

Como eu disse para algumas pessoas, vou até onde ele aguentar. Eu não vou desistir, e tenho certeza que ele também não vai.

Beijos a todos e obrigada pelo carinho!


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Uma semana com surpresas para o Juvenal – não tão boas.



O Juvenal (meu novo “filho” que adotei na Zoonoses, todo queimado por seu antigo dono e cheio de outros problemas – leia os posts anteriores), teve uma semaninha complicada.

Ele, na realidade, está ótimo! A pele que foi queimada já está totalmente cicatrizada e esperando os pelos novos, está comendo ração e adorando, bebendo bastante água, andando com as quatro patas pra lá e pra cá, mas uma micose chata estava me incomodando muito.

Na verdade ele já veio com ela. Era pequena, mas visível no focinho, no queixo e numa manchinha entre o nariz e os olhos, além da orelha. Assim que ele ficou curado da queimadura e da doença do carrapato, percebi que realmente era algo estranho. No começo achei que poderia ser queimadura ou um focinho esfolado (tem gente que acha que educa um cachorro esfregando o focinho dele onde ele fez o que não devia... vai saber), mas antes dele se curar de coisas “mais sérias”, não poderia dar mais uma carga de remédios para o pobre, afinal, com todos os remédios que ele tomou, teve problemas no fígado, parou de comer, caiu a resistência e aí já vi... problemas a vista! Agora mais forte, pude dar mais atenção à micose.

Tentei, junto com o veterinário Henrique Junji Matsuda, comprimidos e pomadas, mas a micose não cedia. Pelo contrário: começou a aumentar da noite para o dia, a olhos vistos. E meu desespero foi aumentando junto.

Hoje (03), levei-o ao veterinário e, logo de cara, Juvenal foi diagnosticado: sarna negra*! Ai ai, na hora pensei: “tadinho, tudo acontece com ele!” Logo partimos para os medicamentos (diluição de um produto em água para passar nas manchas a cada três dias e meio comprimido a cada 12 horas).  Lá vai o Juvenal com os comprimidos!

Já estou aproveitando também e dando vitamina E para ele, para ajudar no crescimento de pelo das áreas prejudicadas pela queimadura. Já que vai tomar um comprimido, aproveita e já toma uma cápsula de vitamina!

Agora vamos enfrentar mais este desafio. Mas estou certa de que, assim como das outras vezes, ele vai tirar de letra e ficar bom logo logo! Torçam por ele!


*A Sarna Negra  se apresenta também com o nome de sarna negra, cientificamente chamada demodécica. Nessa versão, em vez da coceira, o bicho apresenta feridas com secreções e odor forte. Assim como a comum, a sarna negra é um parasita que aparece pela infestação de um ácaro. A doença pode afetar cachorros e, raramente, coelhos. A presença deste ácaro na pele dos animais é normal e inofensiva. Porém, pode se manifestar em animais que não nasceram com uma deficiência imunológica específica. Essa sarna não é contagiosa, mas propicia infecções bacterianas secundárias. Portanto, é indispensável ter regras básicas de higiene, tanto para os animais como para os humanos, como explica o especialista. Não existem medicamentos que curem a sarna, mas existem os que a controlam muito bem. Se cuidado, o bicho terá vida quase normal. A doença não tem como ser evitada. Como se trata de um problema genético, o único jeito de impedir que ela se espalhe é evitar a procriação do animal.