Bem, relutei, relutei, relutei, mas não tem jeito: PRECISO falar sobre política!
Sempre gostei do tema. Para quem me conhece, isso já é fato, mas para quem não me conhece, sou movida a política. Aprendi desde cedo a gostar muito de acompanhá-la com meu irmão (sabe aquela música da Adriana Calcanhoto:” eu presto muita atenção ao que meu irmão ouve”... pois é, eu fui assim!), e assim começou meu inebriante caminho junto com a política.
Começou dessa forma: meu irmão adorava ver e ouvir o horário político desde sempre, e eu, sempre admiradora dele, ia junto. Passei horas agradáveis com ele assistindo ao horário político (mesmo que isso possa parecer bizarro), mas foi assim.
Bom, despertei meu interesse político por causa dele, e não me arrependo de tê-lo acompanhado. Ele me ensinou a viver e a conviver com a política da melhor forma possível: todos nós, dependendo ou não dela, vivemos dela. Gostando ou não, vivemos de política.
Com base nisso, posso dizer que sempre assumi minhas posições. Por mais que doessem para algumas pessoas, sempre procurei expressar minhas opiniões, por mais contraditórias e contrárias que possam parecer.
Mas veio um percalço da vida e me impediu de seguir com meu propósito. Isso é o pior: é ver a cidade que você nasceu e escolheu para si (sim, escolhi, pois tive a oportunidade de escolher outra para viver e não quis), morrer da pior maneira possível: ver a corrupção consumir seus últimos suspiros . O duro é ver isso e passar impune, sem nada sentir.
Bom, são “ossos do ofício” viver assim. A gente propriamente não escolhe, mas determina um caminho a seguir. Foi isso que eu escolhi para mim e espero não ter errado: mesmo ativa ou pouco observando, não sou morta. O que não quero é ser morna, pois “o que é morno eu vomito”, assim como as escrituras. Entenderam?
Estou por aqui, observando e atenta!
Tenho minhas opiniões, pena que não possa expressá-la como queria....
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